SERÁ QUE REALMENTE EU NECESSITO RETIRAR MEU DENTE, DOUTOR?
- CLIN-IN
- 16 de set. de 2018
- 3 min de leitura
"Vamos ter que extrair este seu dente."
Quem nunca ouviu esta "sentença de morte", desconfortavelmente proferida pelo seu Dentista?
E não importa a fase de nossa vida: em criança, quando nossos "dentes de leite' estão muito destruídos ou quando "tortos" ou quando insistem em permanecer na boca enquanto seu substituto permanente já começou a apontar; durante a adolescência quando aqueles "caninos" surgidos por cima e por fora da arcada dentária que tanto "enfeiam" o nosso sorriso, ocasião em que o Dentista propõe a retirada do dente vizinho, que muitas vezes se encontra no lugar certinho, para que o "dito cujo" seja tracionado para o seu devido lugar; durante nossa idade adulta, quando um problema gengival agressivo, literalmente "amoleceu" nosso querido dentinho, ou quando "demos de frente" com algum material "duro" como um caroço de azeitona, pedrinha no feijão, piruá de pipoca ou ossinho de galinha, tudo muito bem escondidinho por entre aquela comida, até então, saborosa, que degustávamos,"pancada" esta, que nosso querido amigo mastigador não pôde suportar, mesmo estando íntegro e intacto ou de canal feito e coberto por uma coroa protetora de metal ou porcelana.
Isso sem falar no famigerado dente de siso que parece que existe só pra nos aporrinhar e, que sem mesmo nascer, já precisa ser extraído sob pena de dor e de "entortar" todo o restante de nossos preciosos "mastigadores". Isso tudo, ainda, sem falar nos acidentes em que nossos corpos se metem por toda a nossa vida, não importando a idade, quando estes recebem o impacto da "colisão"antes dos demais ossos do corpo. Quem nunca, não é gente?
Mas falando sério, os tempos são outros. Hoje a ciência e a tecnologia estão aí para "aliviar estas dores". E não quero abordar neste "post" sobre a evolução das próteses e implantes que servem para substituir nossa dentição, mas sim da MANUTENÇÃO E LONGEVIDADE DOS NOSSOS DENTES.
Não há nenhum serviço protético odontológico realizado com o melhor e mais moderno material restaurador, avaliado e proposto pelo mais capacitado Dentista e executado pelo mais habilidoso protético, que chegue próximo do desenho do dente que a natureza nos brindou. NÃO HÁ. Não chega nem perto e pronto!
Então, como não perder meus tesouros?
Tudo começa pelos cuidados diários e que já estamos todos cansados de saber como escova, fio dental, baixa ingestão de açúcar e não usar os dentes como tesoura de unhas, abridor de garrafas, saca rolhas, triturador plástico, pétreo e metálico, quebrador e rasgador de coisas. Na mais tenra idade, "mamar" no peito da mamãe, remover os freios de língua e lábio que atrapalharem o nascimento de nossos primeiros dentinhos e não chupar chupetas, além de usar o menor tempo possível as mamadeiras. Em criança e por toda a vida, praticar um esporte é fundamental para treinar a respiração correta e saudável (inspirar pelo nariz e expirar pela boca) e desenvolver e fortificar nossos ossos e músculos faciais que, desta feita, promoverão os espaços para que todos os dentes caibam bem alinhados. Já adolescente e adulto, não fumar. A nicotina amolece os dentes. Cuidado ao ingerir álcool. O álcool, "a mais", desorienta e desequilibra podendo resultar em acidentes por queda ou violência com alto risco para os dentes e que quando ingerido durante muitos anos , e o mesmo deve ser dito em relação à nicotina, pode causar lesões inclusive malignas nos tecidos moles orais resultando em perda dental na região afetada.
"Noves fora", quando se ouve a frase inicial desse "post": "Vamos ter que extrair este seu dente", se fosse com você, você: aceitaria de pronto e nem questionaria este diagnóstico ou procuraria uma segunda ou terceira opinião?
Será, que em pleno século XXI, não haveria nada que a ciência pudesse fazer para salvar um dente? Mais até

do que substituí-lo?
A ciência investiga e não aceita verdades definitivas sem testá-las. Ela pesquisa.
Acho que deveríamos fazer o mesmo.
Saúde e abraço.
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